Alemanha confrontada com o difícil acolhimento de milhares de refugiados

Alemanha confrontada com o difícil acolhimento de milhares de refugiados
De  Nelson Pereira
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Escapados à guerra a às àguas do Mediterrâneo, os refugiados sírios que conseguiram já um lugar nos centros de acolhimento na Alemanha, têm agora

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Escapados à guerra a às àguas do Mediterrâneo, os refugiados sírios que conseguiram já um lugar nos centros de acolhimento na Alemanha, têm agora pela frente um longo processo de adaptação.

Kawla Kareem, tem 44 anos de idade. Cuida sozinha dos quatro filhos desde que o marido morreu à três anos. Deixou a Síria para fugir da guerra.

Kawla Kareem está em Heidenau. Levou cerca de oito meses a chegar à Alemanha com os filhos, desde que apanharam um avião de Damasco para Bodrun, na Turquia. Chegaram à Grécia num bote pneumático.

As condições em que foram alojados não são ideais e não desejavam ir para a Alemanha de Leste:

“Podia ter rasgado os papéis e apresentado um novo pedido, como outras pessoas estão a fazer, mas não quero fazer nada ilegal. Se é este o nosso destino, vamos perseverar até que nos seja concedida uma habitação. O que conta é poderemos escolher um bom lugar para os meus filhos, na escola e na universidade.”

O acolhimento de 500 mil refugiados que já estão no país não é tarefa simples para as autoridades alemãs.

Para Reem Habashieh, outra refugiada síria, o mais difícil é a falta de condições de higiene e de privacidade:

“As condições não são saudáveis. é um espaço fechado sem janelas, não é um lugar que sirva de habitação a um ser humano. Temos de partilhar as casas de banho, é muito desconfortável, há apenas quatro chuveiros para todas as mulheres e instalaram ali cerca de 700 pessoas.”

A Alemanha espera este ano mais de 800 mil refugiados. O governo garantiu acolhimento aos refugiados da Síria, mas migrantes vindos da Sérvia ou Kosovo serão repatriados para os seus países de origem, considerados seguros.

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