Presidente do Irão exige investigação a debandada mortífera durante o Hajj

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De  Rodrigo Barbosa com AFP / LUSA
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O presidente iraniano pediu uma rápida investigação às causas da trágica debandada que fez mais de 750 mortos durante a peregrinação anual a Meca, na

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O presidente iraniano pediu uma rápida investigação às causas da trágica debandada que fez mais de 750 mortos durante a peregrinação anual a Meca, na Arábia Saudita.

Teerão denunciou a “falta de cooperação” e a “responsabilidade” das autoridades sauditas e milhares de iranianos manifestaram-se contra Riade este sábado em várias cidades do país.

O procurador-geral iraniano disse que “este incidente pode perfeitamente ser alvo de uma ação judicial de acordo com a legislação internacional”. Seyed Ebrahim Raisi frisou que o Irão tem a intenção de “colocar a Arábia Saudita em tribunal, pelo crime cometido contra os peregrinos do Hajj, através dos tribunais e organizações internacionais”.

Segundo o último balanço oficial, a debandada resultou na morte de 136 iranianos e outros 344 estão dados como desaparecidos.

O Irão pretende enviar a sua própria equipa de investigadores, mas ainda não conseguiu obter vistos da parte das autoridades sauditas.

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