O general Dienderé aceitou depor as armas, depois de um ataque ao quartel onde os golpistas estavam entrincheirados.
Quando a situação no Burkina Faso parecia já estar calma, a instabilidade volta a ameaçar o país.
O exército fiel ao presidente interino Michel Kafando lançou um ataque contra um quartel onde a guarda presidencial, autora do recente golpe de Estado, estava entrincheirada e recusava-se a desarmar.
O general Gilbert Dienderé, líder dos golpistas, lançou um apelo para que os homens entreguem as armas, evitando um banho de sangue.
Poucos dias depois do golpe de Estado, uma cimeira extraordinária da Comunidade Económica dos Estados de África Ocidental tinha decidido um plano de reconciliação que passava pela amnistia dos golpistas, mas esse ponto nunca foi aceite pelo atual presidente.
A guarda presidencial, liderada por Dienderé, mantém-se fiel ao ex-presidente Blaise Compaoré, afastado do poder depois de 27 anos no cargo, e tentou afastar o atual chefe de Estado, que deve assegurar a transição para a democracia no país.