Este ano a pobreza extrema vai ficar abaixo dos 10 pontos percentuais. Pelo menos é o que garante o Banco Mundial. Um relatório da instituição
Este ano a pobreza extrema vai ficar abaixo dos 10 pontos percentuais. Pelo menos é o que garante o Banco Mundial.
Um relatório da instituição financeira internacional, com sede em Washington, revela que o número de pessoas a viver nessas condições tem vindo a diminuir ao longo dos últimos anos.
Em 2015, a população mundial a viver abaixo do limiar da pobreza deve ficar nos 9,6 por cento.
Para o Banco Mundial trata-se de um marco histórico. Certo, é que 9,6 por cento da população mundial representa mais de 700 milhões de pessoas distribuídas, essencialmente, pela Ásia e pela África Subsaariana.
A instituição com sede em Washington lembra que em 2012 existiam 902 milhões de pessoas a viver nestas condições.
O Banco Mundial aumentou de 1,25 para 1,90 dólares (cerca de 1,70 euros) por dia o valor mínimo de subsistência, abaixo do qual a população mundial é considerada pobre.
A linha de pobreza está fixada em 1,90 dólares por dia em paridade do poder de compra, ou seja, considerando o poder de compra equivalente a essa quantia em cada país.
O presidente do Banco Mundial considera que há razões para sorrir já este número nunca foi tão baixo. Jim Yong Kim defende que o “contínuo declínio na pobreza extrema” se deve ao crescimento económico nos países em vias de desenvolvimento e ao investimento feito na saúde, na segurança social e na educação.
“Esta nova previsão (…) deve-nos dar um novo impulso e ajudar a concentrar-nos ainda mais em estratégias mais eficazes para acabar com a pobreza extrema” afirma.
O relatório do Banco Mundial surge um mês depois de os líderes mundiais se terem comprometido a acabar com a pobreza extrema no prazo de 15 anos.