"Kincsem": a produção mais cara da história do cinema húngaro

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“Kincsem” é a produção mais cara da história do cinema húngaro. A longa-metragem conta a história de um célebre cavalo de corrida que se tornou um

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“Kincsem” é a produção mais cara da história do cinema húngaro.

A longa-metragem conta a história de um célebre cavalo de corrida que se tornou um símbolo nacional na Hungria. Em húngaro, “Kincsem” significa “o meu tesouro”. O cavalo venceu as 54 corridas em que participou, entre 1884 e 1887.

“O filme passa-se no final do século XIX. Não é fácil encontrar sítios e paisagens para filmar. Por isso tivemos de alterar várias coisas e cuidar de vários detalhes, os penteados, as roupas, e a maquilhagem de modo a reproduzir esse período histórico”, contou o produtor Tamás Hutlassa.

A ação do filme desenrola-se durante o império austro-húngaro, estabelecido em 1867, na sequência de um compromisso entre as nobrezas austríaca e húngara. Ervin Nagy é um dos atores principais da longa-metragem e incarna o papel de Ernő Blaskovich.

“A minha personagem jurou vingança contra a Monarquia de Habsburgo. O pai foi assinado durante a revolução e a minha personagem quer vingar-se. Após o Compromisso austro-húngaro só é possível obter a vingança através de uma corrida de cavalos”, explicou o ator.

O inimigo da personagem principal é um oficial húngaro Otto von Oettingen, próximo do Imperador Francisco José da Áustria.

“Ele é um homem pecador que participou na revolução húngara e com o passar dos anos assumiu uma posição importante. É presidente da Sociedade Imperial de Cavalos. Ele tem cavalos de corrida e está habituado a ganhar”, explicou o ator Tibor Gáspár.

Além da paixão pelos cavalos, o filme conta uma história de amor. Andrea Petrik incarna o papel de Klara von Oettingen.

O filme foi feito para o espetador contemporâneo, é um filme sobre o amor a traição, a amizade e a perseverança, contado numa linguagem moderna”, contou a atriz.

O orçamento da obra ronda os dez milhões de dólares. O Estado contribui com sete milhões. Para o realizador Gabor Herendi trata-se de um enorme desafio.

“O facto de termos um orçamento elevado não significa que possamos fazer tudo o que queremos. Claro que temos muito mais dinheiro do que outros filmes húngaros mas as expetativas também são mais elevadas. Queremos que ele seja como uma produção de Hollywood”, sublinhou o realizador.

“Kincsem” deverá chegar às salas de cinema em 2016.

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