A França à beira de um ataque de nervos è a imagem que circula na imprensa internacional depois do ataque de trabalhadores da Air France a dois
A França à beira de um ataque de nervos è a imagem que circula na imprensa internacional depois do ataque de trabalhadores da Air France a dois dirigentes da empresa.
Xavier Broseta, director de recursos humanos, teve saltar uma vedação para evitar o pior depois de ter sido agredido por colegas, no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris.
Pierre Plissonnier, vice-presidente da companhia foi ajudado a fugir pela polícia para evitar os manifestantes.
Os principais jornais internacionais fizeram manchete sobre a crise que se vive na companhia aérea francesa.
Xavier Broseta esclarece: “Pessoalmente, estou chocado e desiludido mas não gostaria que este episódio manchasse todos os trabalhadores ou todos os sindicatos da Air France”.
Os sindicatos tinham convocado uma paralisação e uma manifestação à porta da sede social, situada nas imediações do aeroporto parisiense de Roissy-Charles de Gaulle para protestarem contra uma reestruturação que prevê a eliminação de perto de 3 mil postos de trabalho em dois anos.
Christophe Mallogi, FO União Comércio de Air France comenta:
“Nós não caucionamos tais atos, mas isto é consequência da saturação que os funcionários sentem depois de lhes terem sido pedidos esforços enormes, a direção diz agora que vai despedir. Este discurso não é coerente. Os funcionários não aceitam e exprimem-se de forma bastante violenta”.
A direção disse que os incidentes provocaram sete feridos, um dos quais (um segurança) em estado grave, condenou o ocorrido e anunciou que vai apresentar queixa por “violência agravada”.