Refugiados: Regressar a uma Síria sem Bashar Al Assad

Refugiados: Regressar a uma Síria sem Bashar Al Assad
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Uma sondagem realizada esta semana mostra que mais de metade dos refugiados sírios na Alemanha, gostaria de regressar ao seu país sem Bashar A-Assad

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Uma sondagem realizada esta semana mostra que mais de metade dos refugiados sírios na Alemanha, gostaria de regressar ao seu país sem Bashar A-Assad. Só uma pequena maioria – 8% – quer ficar definitvamente na Europa.

A Euronews encontrou três sírios que vivem na Hungria e que participaram num painel público de discussão, organizado pela Universidade Central Europeia. Um painel para analisar os números e a situação dos refugiados sírios.

“Eu gostaria de voltar à Síria, mas não nestas circunstâncias. Precisamos de segurança e estabilidade para podermos voltar, mas o mais importante é o amor e asolidariedade entre o povo, e que eu sinto falta neste momento. Até que as coisas mudem, não posso voltar”, diz Maan Abu Layala

Yahya al-Abudullah vivia em Alepo. Quando terminou os estudos na Síria, foi obrigado a ir para a tropa. Não queria ir, por isso foi obrigado a partir. Antigo instrutor universitário, quer trabalhar num projeto educativo para os refugiados. “Estou a desenhar um programa educativo para os sírios. Os sírios na Síria ainda precisariam mais, mas, infelizmente, não penso que seja possível fazê-lo neste momento. Se fosse possível ia já diretamente para lá. Garanto!

Al-Hakam Shaar é um bolseiro de investigação no chamado “Projeto Aleppo”. Chegou a Budapeste, vindo da Turquia há oito meses para trabalhar neste projeto. Os coordenadores falam com as pessoas, com arquitetos, com arqueólogos de Aleppo, para ajudarem na futura reconstrução da cidade, quer fisica, quer socialmente. “Isto é muito importante para mim, porque todos os esforços para que as pessoas partilhem as respetivas memórias, experiências e visões da cidade aumenta as hipóteses no futuro de uma boa reconstrução”. A guerra na Síria teve um impacto devastador. De acordo com o projeto Aleppo, quase metade das casas foi destruída ou danificada. Um terço dos residentes fugiu do país ou foi deslocado.

Mas, até agora, ninguém sabe quando a guerra vai terminar e quando será possível começar a reconstrução.

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