Itália privatiza correios

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De  Nelson Pereira
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A Itália avança com a privatização dos correios. Um terço do capital da empresa de correios italiana vai ser colocado na bolsa. É a primeira vez, em

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A Itália avança com a privatização dos correios. Um terço do capital da empresa de correios italiana vai ser colocado na bolsa.

É a primeira vez, em 16 anos, que uma empresa inteiramente controlada pelo Estado entra na Bolsa.

Segundo o diretor geral dos correios italianos, Francesco Caio, os investidores internacionais estão interessados no plano de privatizações italiano.

“Trata-se da maior privatização deste ano na Europa. Este é um bom começo e esperamos que o nosso plano de investimento convença os investidores sobre a qualidade desta perspectiva de crescimento para o país e para os correios italianos”, disse Caio.

Esta decisão é um teste para o governo de Matteo Renzi, que quer relançar as privatizações.

Os correios italianos são um dos maiores empregadores do país, com 143 mil funcionários e um volume de negócios de 24,6 mil milhões de euros.

A empresa está presente num vasto leque de atividades, do correio à logística e às telecomunicações, seguros e finança. A BancaPosta é a sexta maior entidade bancária do país.

Os italianos vão poder comprar títulos da empresa na Bolsa. Cerca de 453 milhões de ações, que representam cerca de 34,7% do capital do grupo, foram postas à venda esta segunda-feira, mas em caso de forte procura, está previsto que 38,2% do capital seja colocado no mercado de valores.

A empresa registou um lucro líquido de 212 milhões de euros em 2014, uma baixa em relação ao lucro de mil milhões obtido em 2013.

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