Luxemburgo: Chefes da diplomacia europeia discutem situação na Síria

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A situação na Síria e, em particular, a intervenção militar da Rússia no país são pratos fortes do encontro que reúne, esta segunda-feira, os

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A situação na Síria e, em particular, a intervenção militar da Rússia no país são pratos fortes do encontro que reúne, esta segunda-feira, os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia no Luxemburgo.

À chegada, o chefe da diplomacia luxemburguesa, Jean Asselborn, não escondeu a preocupação: “De um ponto de vista militar seria muito mau ou até fatal, para dizer a verdade, se mais dez ou cem mil sírios se tornassem refugiados por causa de ataques descoordenados.”

Do lado francês também se ouviram palavras, em tom de crítica, sobre um alegado apoio russo ao regime de Bashar al-Assad e sobre ataques a outros alvos que não as posições do autodenominado Estado Islâmico.

“A Rússia não atinge o autodenominado Estado Islâmico e apoia o regime de Bashar al-Assad. Por isso, exigimos, e vamos dizê-lo claramente nas conclusões que serão adotadas esta segunda-feira no conselho de ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, que a Rússia também contribua para uma solução política”, referiu Harlem Désir, secretário de Estado francês dos Assuntos Europeus.

Bashar al-Assad é uma peça-chave no fim do conflito sírio, mas de acordo com o chefe da diplomacia britânica, Philip Hammond, está claro que não existem condições para a continuidade do presidente à frente do país: “Não podemos trabalhar com Assad para uma solução de longo prazo para a Síria. Podemos ser flexíveis sobre a forma da saída, podemos ser flexíveis em relação ao timing, mas ao trabalhar com Assad estaremos apenas a conduzir a oposição para os braços do autodenominado Estado Islâmico.”

De acordo com o esboço das conclusões do encontro, o bloco deverá declarar que não existem condições para uma paz duradoura na Síria sob a liderança de Bashar al-Assad.

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