Yannick Nézet-Séguin: "A MET é a maior orquestra de ópera do mundo"

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Na “Bonus-Interview”, o maestro canadiano, Yannick Nézet-Séguin, dá-nos o seu ponto de vista sobre “Otello”, de Verdi, e fala-nos das suas experiências a conduzir orquestras que interpretam esta…

Na “Bonus-Interview”, o maestro canadiano, Yannick Nézet-Séguin, dá-nos o seu ponto de vista sobre “Otello”, de Verdi, e fala-nos das suas experiências a conduzir orquestras que interpretam esta ópera.

“A MET é a maior orquestra de ópera do mundo. Quando conduzo Verdi, aqui, sinto que há respeito, há um respeito pela tradição e, ao mesmo tempo, um desejo de repensar a partitura, reavaliar essa tradição, e que é próprio desta orquestra. Aqui, há uma atmosfera de adoração e reverência, quando interpretamos as grandes obras-primas de Verdi. Uma das questões técnicas, que posso referir, sobre esta orquestra, é a perfeição no ritmo… eles sabem cantar , naturalmente, mas há também as pontuações rítmicas, os acordes para os instrumentos de cordas, com nuances e variações nos detalhes, forte, fortíssimo, e ao mesmo tempo as variações mínimas, a compreensão da importância do ritmo e do ataque, tudo isso é único nesta orquestra. É isso que faz com que numa casa grande como o Met, com os seus 4500 lugares, se sinta a presença da orquestra.”

“De todas as variáveis a que posso controlar é lembrar-me que o trabalho do maestro é orientar, mas para orientar, corretamente, deve servir, servir o compositor mas também os músicos, permitir-lhes criarem as condições para se expressarem melhor. E isso, obviamente, dá mais trabalho, porque, enquanto líder, é preciso saber ouvir, não basta ter uma visão clara, muitos líderes a têm, sabem como querem que soe, é preciso colocar essa visão de acordo com a convicção que todo o músico deveria ter de que “sim, é “a” maneira de fazer “. Isso exige muito respeito de ambas as partes; os músicos respeitam-me e eu tenho de respeitar, muitos, os músicos e penso que eles sentem essa troca.”

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