Israel rejeita envio de forças da ONU para Jerusalém

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A jornada de protestos de ontem volta a inflamar a tensão entre israelitas e palestinianos, cada vez mais irreconciliáveis, tanto no terreno como ao

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A jornada de protestos de ontem volta a inflamar a tensão entre israelitas e palestinianos, cada vez mais irreconciliáveis, tanto no terreno como ao nível diplomático.

Depois de um primeiro dia sem vítimas, na quinta-feira, pelo menos cinco palestinianos morreram e centenas ficaram feridos durante novos confrontos entre militares israelitas e ativistas palestinianos em Gaza e na Cisjordânia.

Em paralelo, um soldado israelita ficou ferido depois de ter escapado a um novo ataque com arma branca, junto ao colonato de Kyriat Arba, na Cisjordânia.

Em Nova Iorque, o embaixador israelita na ONU, Danny Danon, não hesitou em apontar culpas à autoridade palestiniana, ao exibir uma imagem, aparentemente retirada das redes sociais:

“Esta imagem fornece instruções detalhadas às crianças palestinianas de como apunhalar um judeu. Falámos muito de incitação à violência aqui na ONU e, como podem ver, esta imagem ilustra bem a situação”.

Pouco depois, durante uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, Israel rejeitava uma proposta palestiniana para mobilizar forças internacionais para proteger a zona disputada da esplanada das mesquitas em Jerusalém.

“Estamos aqui hoje para pedir-lhes que intervenham de forma urgente para pôr fim a esta agressão contra o indefeso povo palestiniano e contra os nossos templos por parte dos militares israelitas, colonos israelitas e extremistas”, afirmou, durante a reunião, o representante palestiniano, Riyadh Mansour.

O Conselho de Segurança deverá analisar na próxima quinta-feira uma proposta de resolução, apresentada pela França, que inclui um apelo à calma, à retoma do processo de paz e ao respeito do “status quo” em Jerusalém.

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