Agrava-se a espiral de violência na Cisjordânia

Enquanto a comunidade internacional multiplica os apelos ao fim da violência entre palestinianos e israelitas, os confrontos e os ataques sucedem-se.
Esta terça-feira, a Cisjordânia esteve a ferro e fogo, mas também foi conformada a morte de um palestiniano, abatido a tiro pelas forças israelitas, perto da fronteira da Faixa de Gaza com Israel.
Segundo o exército israelita, em Beit Awa, próximo de Hebron, um jovem, de 23 anos, terá atacado e ferido ligeiramente um oficial israelita com uma arma branca antes de ter sido abatido.
Noutra situação, um palestiniano entregou-se à polícia local depois de ter atropelado um israelita que, alegadamente, estaria a agredir manifestantes. Foi o primeiro de dois atropelamentos registados durante o dia. No segundo, em Gush Etzion, o atacante foi morto pelas autoridades israelitas.
Em menos de um mês, a espiral de violência já matou oito israelitas e perto de 50 palestinianos, para além de um cidadão da Eritreia, que foi confundido com um agressor.
O exército israelita procedeu também, esta terça-feira, à demolição da casa de um militante palestiniano que matou um israelita no ano passado.
Ainda na Cisjordânia, em Betunia, uma operação das forças israelitas terminou com a detenção de um líder do Hamas. Hasan Yusef, de 60 anos, tinha saído pela última vez da prisão em junho do ano passado. Agora, o dirigente do movimento islamita regressou ao cárcere acusado por Israel de “incitação ao terrorismo”.