Na sede da FIFA, em Zurique, não tem faltado agitação nos últimos tempos e as principais figuras do organismo encontram-se suspensas de forma
Na sede da FIFA, em Zurique, não tem faltado agitação nos últimos tempos e as principais figuras do organismo encontram-se suspensas de forma provisória por suspeitas de corrupção.
Para fazer face à crise, o Comité Executivo reuniu de forma extraordinária esta terça-feira, com Issa Hayatou a assumir o papel de presidente interino, e pelos vistos, a limpeza nos corredores da organização é para continuar.
O Comité de Ética viu os seus poderes reforçados por forma a aumentar a transparência no seio da FIFA e as eleições, tal como previsto, irão realizar-se a 26 de fevereiro.
Uma decisão que coloca Michel Platini numa situação delicada, numa espécie de limbo político. A sua candidatura não foi recusada, até porque o francês recorreu da suspensão de que foi alvo para o Tribunal Arbitral do Desporto, mas também não foi aceite. Pode vir a ser aceite no futuro, dependendo da decisão do TAS.
Afinal de contas, o presidente da UEFA está suspenso de todas as atividades relacionadas com o desporto rei. Mesmo estando ainda na corrida, ainda que não oficialmente, está impedido de fazer campanha.
Quer isto dizer que Ali bin Al-Hussein é o único candidato oficialmente reconhecido pela FIFA mas o prazo para candidaturas só termina a 26 de outubro.
É aqui que entra o nome de Salman Bin Ibrahim Al-Khalifa. O atual presidente da Confederação Asiática de Futebol, que já tinha manifestado o apoio a Platini, admitiu a possibilidade de se candidatar também a presidente da FIFA.