Acolhemos quem necessita de refúgio, diz ministro do Interior alemão

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De  Nelson Pereira
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"As políticas de migração têm um rosto amigável e outro severo. Não porque um seja bom e o outro mau - são as duas faces das mesma moeda", diz Thomas de Maizière.

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As autoridades alemãs são confrontadas com críticas à política de migração, enquanto a polícia alemã alerta para o aumento de violência contra refugiados no país.

O ministro do Interior, Thomas de Maizière, garantiu, esta quinta-feira, que estes ataques serão punidos e lembrou que as políticas de migração determinam o acolhimento daqueles que necessitam de proteção e não dos que procuram melhores condições de vida.

“Aqueles que necessitam de asilo devem ser autorizados a ficar aqui, a integrar-se, aprender a língua, e ter um emprego, mas aqueles que não precisam de proteção, mesmo sendo compreensível que procurem uma vida melhor aqui, devem deixar o nosso país”, disse Thomas de Maizière, durante uma visita a um centro de acolhimento de refugiados em Bamberg.

Segundo um relatório do Departamento Federal de Investigação Criminal (BKA) revelado esta quinta-feira pelo jornal “Süddeutsche Zeitung”, desde o início do ano, foram registrados na Alemanha 576 delitos contra os refugiados ou os centros de refugiados, mais do dobro dos casos verificados em 2014.

Entretanto, o alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra’ad Al Hussein, criticou as autoridades da Républica Checa por “violações sistemáticas dos direitos humanos”, acusando o presidente Milos Zeman de proferir declarações islamofóbicas.

Segundo Al Hussein, as autoridades checas obrigam os migrantes e refugiados a períodos de detenção de 40 dias, por vezes até 90 dias, em condições degradantes, obrigando-os até a pagar pela sua detenção.

O porta-voz de Zeman em Praga respondeu que “O presidente denunciou várias vezes o fundamentalismo islâmico e não vai mudar de opinião sob pressão do exterior “.

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