Os líderes da União Europeia e de países dos Balcãs Ocidentais reunidos na mini-cimeira de urgência em Bruxelas comprometeram-se a reforçar
Os líderes da União Europeia e de países dos Balcãs Ocidentais reunidos na mini-cimeira de urgência em Bruxelas comprometeram-se a reforçar significativamente a capacidade de acolhimento de refugiados. A promessa foi de 100 mil novos lugares para receber migrantes, ao longo da chamada “rota dos Balcãs” e na Grécia.
O presidente da Comissão Europeia, anfitrião do encontro, detalhou um plano de ação de 17 pontos que estipula nomeadamente, como explicou Jean-Claude Juncker, que “se deve pôr fim à política de empurrar simplesmente pessoas” de um país para o outro.
Os líderes presentes comprometeram-se também a melhorar as trocas de informação, de forma quotidiana, acerca dos movimentos dos refugiados e da avaliação das necessidades em assistência.
Mas nem todos sairam serenos do encontro. Apesar das promessas de Angela Merkel, o primeiro-ministro esloveno disse que “persistem receios de que a Alemanha e, consequentemente, a Áustria fechem as fronteiras, o que teria um efeito de dominó, que seria um desastre para a União Europeia”.
Uma melhor gestão das fronteiras e um maior combate ao tráfico humano foram outras das promessas feitas em Bruxelas.
A correspondente da euronews, Efi Koutsokosta, diz que que “apesar de persistir a cautela, os líderes reunidos nesta cimeira comprometeram em pôr fim às ações unilaterais e cooperar na gestão dos fluxos migratórios, com o apoio da União Europeia e das autoridades relevantes. Também decidiram aumentar a capacidade de acolhimento, já que esses fluxos não se têm reduzido, apesar das condições climatéricas terem piorado. A Grécia viu chegar às suas costas, nos últimos dias, um número recorde de 48.000 pessoas”.