Violência não pára na Cisjordânia, Abbas pede proteção internacional

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De  João Peseiro Monteiro com AFP, EFE, Reuters
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Dois palestinianos foram mortos esta manhã em Hebron, na Cisjordânia, em circunstâncias semelhantes. Em ambos os incidentes os palestinianos tentaram

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Dois palestinianos foram mortos esta manhã em Hebron, na Cisjordânia, em circunstâncias semelhantes. Em ambos os incidentes os palestinianos tentaram esfaquear soldados israelitas e foram abatidos pelas forças de segurança. O primeiro ataque ocorreu junto ao Túmulo dos Patriarcas, um local venerado por muçulmanos e judeus. Neste atentado, um militar ficou ligeiramente ferido.

Desde o início desta vaga de violência foram mortos mais de 60 palestinianos e 11 israelitas. O último cidadão hebraico a falecer ficou ferido num ataque a um autocarro no dia 13 de outubro, em Jerusalém, e foi ontem a enterrar.

O presidente da Autoridade Palestiniana deslocou-se esta quarta-feira a Genebra, onde participou numa reunião especial do Conselho dos Direitos Humanos da ONU.

O dirigente palestiniano pediu ao mundo proteção para o seu povo. Abbas declarou que “é impossível continuar a suportar os castigos e os ataques levados a cabo pelos colonos e pelo exército israelita.”

Esta nova vaga de violência teve como rastilho a suspeição de que Israel pretende mudar as regras de acesso à esplanada das mesquitas e autorizar os judeus a rezar no terceiro lugar santo do Islão e no mais venerado pelo judaísmo.

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