Moçambique investiga corrupção em empreitada portuguesa

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O Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC) de Moçambique está a investigar “indícios sólidos” de corrupção numa obra que estava a cargo de três

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O Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC) de Moçambique está a investigar “indícios sólidos” de corrupção numa obra que estava a cargo de três empreiteiros portugueses em Maputo, anunciou a entidade.

O porta-voz do GCCC Eduardo Sumana, afirmou, citado pela imprensa moçambicana, que existem “indícios sólidos” de que houve prática de corrupção nas obras de reconstrução da avenida Julius Nyerere, no centro de Maputo.

A obra foi adjudicada pelo Conselho Municipal da Cidade de Maputo a um consórcio formado pelas construtoras portuguesas Britalar, Europa Arlindo e Aurélio Sobreiro, que receberam 10 milhões de dólares (nove milhões de euros) para a reconstrução da rodovia, que não foi concluída e apresentava defeitos.

Devido à má qualidade da empreitada, o Conselho Municipal da Cidade de Maputo anulou o contrato com o consórcio em janeiro deste ano, depois de ter prolongado a adjudicação por duas vezes, na sequência de atrasos nos trabalhos.

O gabinete de trabalho do Presidente de Moçambique e várias embaixadas situam-se na avenida Julius Nyerere.

Num outro caso, as autoridades moçambicanas responsabilizaram a Britalar pela morte de cinco trabalhadores em julho, na queda de andaimes na construção de um edifício de 17 andares, na baixa de Maputo.

(LUSA)

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