Portugal: Presidente dá posse a governo "legítimo" sem "solução alternativa"

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O presidente e o agora empossado primeiro-ministro portugueses não se rendem e insistem na possibilidade de ainda chegar a um acordo com a oposição

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O presidente e o agora empossado primeiro-ministro portugueses não se rendem e insistem na possibilidade de ainda chegar a um acordo com a oposição.

O segundo governo de Pedro Passos Coelho prestou juramento, esta sexta-feira, em Lisboa, determinado em não tornar-se o mais breve executivo das últimas décadas em Portugal.

A cerimónia decorreu a 11 dias do debate do programa de governo em que a esquerda, maioritária no parlamento, promete apresentar uma moção de rejeição ao executivo.

No seu discurso de tomada de posse, o primeiro-ministro do governo minoritário, preferiu evocar a “maioria relativa” do executivo, deixando a porta aberta a um eventual entendimento com a oposição:

“Apelo ao espírito de cooperação e ao espírito construtivo de todas as forças políticas, sociais, económicas e civis. As circunstâncias atuais do parlamento, cuja maioria que apoia o governo é relativa e não absoluta, reforçam esta necessidade”, afirmou Passos Coelho.

No discurso de tomada de posse, sem nunca evocar a possibilidade de um executivo de esquerda, o presidente Cavaco Silva preferiu recordar os desafios do atual executivo, “legítimo”, segundo ele, apelando a que “faça um esforço” para dialogar com a oposição.

O chefe de Estado recordou a necessidade de “respeitar os compromissos internacionais”, como a permanência na UE e na zona euro, afirmando não ter recebido até agora qualquer “solução alternativa” por parte da oposição.

Cavaco Silva tinha rejeitado indigitar um governo alternativo, na semana passada, reforçando a unidade entre os três partidos de esquerda (Socialistas, Bloco de Esquerda e Coligação Comunistas/Verdes) maioritários no parlamento.

Segundo fontes citadas pelo “jornal I”, as formações de esquerda poderiam apresentar um acordo para apoiar um executivo socialista, no dia 9 de novembro, na véspera do debate sobre o programa de governo.

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