Houve um desacordo entre os Estados Unidos, a Rússia e o Irão sobre o futuro de Bashar al-Assad mas em Viena foi iniciado um processo para devolver a
Houve um desacordo entre os Estados Unidos, a Rússia e o Irão sobre o futuro de Bashar al-Assad mas em Viena foi iniciado um processo para devolver a paz à Síria.
Na cimeira sobre o conflito sírio desta sexta-feira na capital austríaca, em que participaram também chefes da diplomacia de vários outros países, houve uma sintonia de posições em inúmeros pontos como a perspetiva de eleições e o papel das Nações Unidas.
Mas a grande discórdia chama-se mesmo Bashar al-Assad.
“Sergei Lavrov, o ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Zarif, eu e outros concordámos em discordar. A posição dos Estados Unidos é a de que não há qualquer possibilidade do presidente Assad conseguir unir e governar a Síria. Acreditamos que os sírios merecem uma escolha diferente e o nosso objetivo é trabalhar com os sírios de várias fações para desenvolver essa escolha mas não podemos permitir que essa diferença seja um obstáculo à diplomacia para acabar com a matança e encontrar uma solução”, anunciou John Kerry, secretário de Estado norte-americano.
Serguei Lavrov confirmou existir vontade política para se encontrar uma solução. “Acredito que nem os Estados Unidos ou a Rússia querem regressar à chamada guerra por procuração”, disse.
Ausente da cimeira esteve qualquer representante de Damasco.