Angola: Vigília para libertar Luaty e companheiros

Angola: Vigília para libertar Luaty e companheiros
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

Um grupo de defesa dos direitos humanos luso-angolano defendeu hoje, mais uma vez a libertação imediata dos 17 ativistas angolanos detidos desde

PUBLICIDADE

Um grupo de defesa dos direitos humanos luso-angolano defendeu hoje, mais uma vez a libertação imediata dos 17 ativistas angolanos detidos desde junho em Angola numa pequena vigília que decorreu durante a tarde no centro de Lisboa.

No #Rossio, em Lisboa, a chuva parou para dar lugar aos pedidos de #LiberdadeJA e de direitos humanos em #Angola. pic.twitter.com/ENmIIK5gvF

— Amnistia Portugal (@AmnistiaPT) 28 Octobre 2015

A vigília decorreu na praça do Rossio e começou com mais de hora e meia de atraso, juntando cerca de três dezenas de pessoas, tendo a porta-voz da Comunidade de Apoio à Libertação dos Ativistas Angolanos, Miriam Taylor, portuguesa casada com um angolano-britânico e prima de Luaty Beirão, um dos ativistas detidos e que esteve em greve de fome, criticado a postura anti-liberdade de expressão do regime angolano.

A iniciativa, disse Miriam Taylor à agência Lusa, destinou-se a apoiar, “simbolicamente”, uma manifestação para exigir a libertação dos ativistas prevista para a tarde de hoje em Luanda, que acabou por não concretizar-se.

A este respeito, a porta-voz da Comunidade, que também se intitula “Liberdade Já/Freedom Now”, lamentou o “novo episódio” protagonizado pelo Governo angolano, salientando, porém, que a luta pela liberdade de expressão “já ganhou expressão fora de Angola” e que o regime de Luanda está sob os holofotes da comunidade internacional.

A organização do evento, que integra familiares, amigos e “pessoas solidárias” com a causa dos direitos humanos e da liberdade de expressão, distribuiu também cravos brancos e panfletos com a cara dos 17 ativistas detidos em Angola.

(LUSA)

Legenda da foto: Luaty Beirão durante um concerto. Fotografia gentilmente cedida pela mulher de Luaty, Mónica Almeida

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Duas manifestações completamente opostas tomam as ruas de Lisboa

Manifestação de polícias junta 20 mil pessoas no Porto

"Polícia unida jamais será vencida": 15 mil elementos da PSP e GNR em marcha histórica em Lisboa