Refugiados: a crise que atinge o governo alemão

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De  Dulce Dias com AFP, ARD, Reuters
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A ala mais conservadora da coligação - a CSU, da Baviera - reclama menos refugiados

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A crise dos refugiados provoca ondas de choque no governo alemão. A ala mais conservadora da coligação – a CSU, da Baviera – reclama menos refugiados – quando o país se prepara para receber entre 800 mil e um milhão até ao final do ano.

Os conservadores querem também a criação de “zonas de trânsito” na fronteira germano-austríaca, rejeitadas pelos social-democratas do SPD.

A chanceler alemã Angela Merkle tenta manter o equilíbrio: “O que eu disse é que, tal como esperavam, estou a trabalhar no sentido de reduzir o número de refugiados. Não penso – e estou a dirigir-me aos que pensam que a Alemanha deveria fechar a fronteira com a Áustria – que isso resolverá o problema.”

A chanceler alemã receia mesmo possíveis confrontos armados nos Balcãs, caso a Alemanha fechasse as portas aos refugiados. Muitos dos refugiados vindos da Síria e dos Iraque chegam à Europa através dos Balcãs. Até ao momento, mais de 300.000 atravessaram a Croácia.

Depois de uma reunião inconclusiva, no domingo, conservadores e social-democratas devem voltar a reunir-se quinta-feira. Uma coisa é certa, Horst Seehofer, o líder da CSU, garante que tanto a CDU como a ala da Baviera estão de acordo: rejeitam uma “sociedade multicultural.”

O governo de Zagreb tenta receber, da melhor forma possível, os migrantes que transitam pelo país. Um antigo depósito de uma companhia petrolífera foi entretanto transformado em centro de alojamento, preparado para acolher até 5000 pessoas.

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