David Cameron defende cancelamento de voos frente a um duvidoso Al-Sisi

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O primeiro-ministro britânico recebeu, esta quinta-feira, um convidado incómodo para centenas de manifestantes em Londres. A reunião de David

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O primeiro-ministro britânico recebeu, esta quinta-feira, um convidado incómodo para centenas de manifestantes em Londres.

A reunião de David Cameron com o presidente egípcio Abdul Fattah Al-Sisi, inicialmente destinada a reforçar a cooperação entre os dois países, decorreu sob dois protestos rivais no exterior do número 10 de Downing Street.

Ao final da reunião, Al-Sisi afirmou que compreende as preocupações de David Cameron ao suspender os voos para o Reino Unido com partida de Sharm El-Sheikh, lembrando que, “a segurança no aeroporto já tinha sido reforçada a pedido de Londres, há 10 meses”.

O primeiro-ministro britânico declarou, por seu lado, que, “foi uma decisão acertada, que tem por base informações dos serviços de inteligência. Como já o disse, há mais razões para pensar que o despenhamento do avião russo foi provocado por uma bomba, do que para pensar o contrário”, afirmou Cameron.

O primeiro-ministro britânico sublinhou ainda a importância de repatriar agora os cerca de 20 mil turistas do país que se encontram na estância balnear.

No exterior da reunião, manifestantes pró e anti-Sisi realizaram dois protestos rivais, separados por um cordão policial.

Para um manifestante pró-Sisi, “eu penso que é o salvador do nosso país, salvou-nos da Irmandade Muçulmana. Al-Sisi livrou-nos deste mal”.

Uma manifestante anti-Sisi retorque: “Estamos num país democrático e não pode acolher alguém que matou seis mil pessoas e deteve mais de 40 mil. Não o queremos neste país”.

A polícia britânica foi obrigada a intervir para tentar separar os dois protestos que refletem a divisão atual do Egito, face ao ex-chefe do exército que derrubou o ex-presidente islamita Mohamed Morsi, executando ou detendo milhares de opositores.

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