Ilha de Lesbos luta para gerir fluxo de refugiados

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A costa da ilha grega de Lesbos está pintada de cor de laranja, dos coletes salva-vidas abandonados pelos refugiados ao pisarem terra firme e

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A costa da ilha grega de Lesbos está pintada de cor de laranja, dos coletes salva-vidas abandonados pelos refugiados ao pisarem terra firme e, pontualmente, dos botes de borracha usados por traficantes.

Só em outubro chegaram à ilha mais de 200 mil pessoas comparando com as cerca de 7400 chegadas em igual período do ano passado. Quase todos os que se amontoam no “hotspot” de Moria fogem de cenários de desespero, como explica Athanasios Papathemelis, gestor no abrigo e centro de registo de imigrantes: “Muitas destas pessoas, especialmente crianças e famílias com problemas, procuram um ambiente que satisfaça as necessidades básicas para também poderem descansar. Percorreram grandes distâncias em circunstâncias que não são humanas, que vão para lá do que se possa imaginar.”

Sandra Hadjisava, do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, acrescenta: “Alguns dos desafios que enfrentamos aqui estão em grande parte relacionados com abrigo. Não se pode prever sempre o fluxo e o número de pessoas que vai chegar. Por isso, muitas vezes é difícil encontrar um lugar onde eles possam ficar enquanto aguardam pelo registo.”

O cenário repete-se todas a tardes. O porto de Mitilene, capital da ilha de Lesbos, enche-se de refugiados, repletos de esperança à espera de partir rumo ao continente e de embarcar rumo a uma vida nova.

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