Os momentos de terror vividos em Paris

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De  Nara Madeira
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Uma sexta-feira treze sangrenta na capital francesa. Quase cento e trinta mortos e três centenas de feridos, 99 em estado grave, é o balanço

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Uma sexta-feira treze sangrenta na capital francesa.
Quase cento e trinta mortos e três centenas de feridos, 99 em estado grave, é o balanço provisório de uma noite de terror em Paris, feito pelo procurador da “cidade luz”. François Molins adiantou que um dos atacantes da sala de espetáculos Bataclan foi identificado e que foi encontrado um passaporte no Stade de France. Molins explicou como tudo se passou:

“Face ao horror dos atos cometidos estamos mais determinados do que nunca na nossa luta.

Às 21h20, enquanto decorria o jogo de futebol entre França e a Alemanha, no Stade de France, ouviu-se uma primeira explosão na Rue Jules Rimet, em Saint Denis, à altura da porta D do estádio. No local, foram descobertos dois corpos, um dos quais dado como sendo o de um bombista suicida que usava um cinto de explosivos compostos por Triperóxido de triacetona.

Às 21h25, na esquina entre a Rue Alibert e a Bichat, no nono bairro de Paris, as pessoas que estavam à mesa no bar “Carillon” e no restaurante “Petit Cambodge” foram vítimas de tiros de Kalashnikov. No local foram descobertas balas de diferentes calibres, incluindo 7,62 milímetros.

Neste momento, o balanço nessa cena de crime, é de 15 mortos e dez feridos muito graves. Às 21h32, na esquina entre a Rue de la Fontaine au Roy e a Faubourg du Temple, no 11º bairro, um novo tiroteio no exterior do bar “A la Bonne Bière” resultou na morte de 5 pessoas e na evacuação de oito feridos muito graves.

Às 21h36, no número 92 da Rue de Charonne, no restaurante “la Belle Équipe”, novos disparos de fuzis mataram 19 pessoas que estavam sentadas no terraço do estabelecimento.

Por volta das 21h40, no número 253 do Boulevard Voltaire, no interior do restaurante “Comptoir Voltaire”, um Kamikaze suicidou-se, trazia consigo um dispositivo de explosivos idêntico ao dos dois primeiros terroristas suicidas do Stade de France.

Às 21h40, um veículo Polo preto, foi estacionado frente à sala de espetáculos Bataclan, o número 50 do Boulevard Voltaire. Três indivíduos, portadores de armas de guerra, invadiram a sala e começaram a disparar numa sala de concerto cheia e, em seguida, fizeram refém o público que se encontrava agrupado frente ao fosso da orquestra, o que explica que foi aí que foi encontrado o maior número de vítimas.

Os terroristas, em breves conversas evocaram a Síria e o Iraque. Durante o assalto, perto das 00h20, conduzido pela Brigada de Intervenção Rápida e pelo RAID (Unidade de Elite da Polícia Nacional francesa), três terroristas foram mortos, o primeiro por um tiro das forças da ordem. A explosão do dispositivo que ele trazia consigo, bem como os dos outros dois, cada um trazia um cinto de explosivos que ativaram no momento do assalto das forças da ordem, matou os outros dois.

Nesta fase da investigação, podemos dizer que são três equipas de terroristas coordenadas que estão na origem desta barbárie…”

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