Detenções em Bruxelas centram-se em bairro que abriga radicais islamistas

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Há cada vez mais pistas que confirmam Bruxelas como, pelo menos, um dos locais onde os ataques de Paris terão sido preparados. As autoridades belgas

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Há cada vez mais pistas que confirmam Bruxelas como, pelo menos, um dos locais onde os ataques de Paris terão sido preparados. As autoridades belgas detiveram meia dúzia de suspeitos. Sabe-se que dois dos kamikazes eram cidadãos franceses que já tiveram residência nesta cidade. Uma das pessoas detida, junto à estação de metro de Osseghem, é irmão do homem que alugou o Volkswagen, de matrícula belga, utilizado durante os atentados e deixado à porta do Bataclan. Uma outra viatura, também usada pelos atacantes, foi igualmente providenciada na capital belga.

O primeiro-ministro da Bélgica, Charles Michel, declara que quer no seu país, quer em França, “existem redes de combatentes estrangeiros”, sublinhando que foram “reforçados consideravelmente os recursos” para enfrentar essas mesmas redes. Segundo o chefe do executivo, “nos últimos meses, 170 pessoas foram condenadas por acusações de terrorismo.”

A maior parte dos suspeitos de Bruxelas foi detida no bairro de Molenbeek, um local considerado como um abrigo de radicais islamistas. Na verdade, viveram aqui os supostos protagonistas de alguns episódios sangrentos da história recente da Europa: Ayoub el-Khazzani, responsável pelo ataque no comboio Thalys entre Amesterdão e Paris; Mehdi Nemmouche, o presumível autor do tiroteio do Museu Judaico de Bruxelas; e Cheikh Hassan, um dos alegados mentores dos atentados em Madrid, em 2004, que fizeram quase duzentos mortos.

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