França: Uma unidade nacional frágil

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Em França, o governo e o presidente buscam a unidade nacional face à agressão dos islamitas. No domingo, 15 de novembro, o presidente François

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Em França, o governo e o presidente buscam a unidade nacional face à agressão dos islamitas.

No domingo, 15 de novembro, o presidente François Hollande recebeu todos os dirigentes partidários, incluindo Nicolas Sarkozy, líder dos “Republicanos” e antigo chefe de Estado.

Nas suas intervenções nas redes sociais, Nicolas Sarkozy, à semelhança de François Hollande, usou a palavra “guerra” para evocar os atentados de dia 13.

Les terroristes ont déclaré la guerre à la France. Notre réponse doit exprimer une fermeté et une détermination de chaque instant. -NS

— Nicolas Sarkozy (@NicolasSarkozy) 14 novembro 2015

Mas à saída do Eliseu, de forma surpreendente, Sarkozy proferiu duras críticas: “A palavra guerra não se deve pronunciar por acaso, não se deve pronunciar com ligeireza. Disse ao presidente Hollande que deveríamos preparar as respostas adequadas, o que defendo é uma mudança da nossa política externa, das decisões a nível europeu e modificações drásticas nas nossas políticas de segurança”.

Recebida também no Eliseu, Marine Le Pen, líder da Frente Nacional, pronunciou-se a favor da unidade nacional, mas pede decisões rigorosas, por exemplo, ao nível das fronteiras: “Pedimos que os controlos sejam perenes e que a França recupere, definitivamente, o controlo das suas fronteiras”.

Marine le Pen exige também “o fim imediato do acolhimento de refugiados”, face à notícia de que um dos atacantes do “Stade de France” terá entrado na UE através da Grécia, a 3 de outubro.

“Le fondamentalisme islamiste doit être anéanti, les mosquées radicales doivent être fermées, les imams radicaux expulsés.”

— Marine Le Pen (@MLP_officiel) 14 novembro 2015

No sábado, aquando da terceira intervenção pública, François Hollande deixou um apelo à unidade da França: “Deixo um apelo à unidade, à união, ao sangue frio. Vou dirigir-me ao Parlamento, reunido em Congresso em Versalhes, na segunda-feira (16 de novembro), para unir a nação nesta fase difícil”

Em janeiro de 2015, após os atentados contra o Charlie Hebdo e o Híper Cascher, que fizeram 17 mortos, foi o primeiro-ministro Manuel Valls que falou à Assembleia Nacional. Na altura, a classe política apoiou o governo de forma unânime.

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