Grécia alerta para "erro" de "associar imigração a terrorismo"

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As autoridades gregas rejeitam pronunciar-se sobre a autenticidade do passaporte sírio de um dos alegados suspeitos dos atentados de Paris.

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As autoridades gregas rejeitam pronunciar-se sobre a autenticidade do passaporte sírio de um dos alegados suspeitos dos atentados de Paris.

O documento tinha sido encontrado pelos investigadores franceses, junto de um dos corpos dos bombistas suicidas que explodiram nas imediações do estádio Stade de France, na sexta-feira.

Atenas confirmou ontem que o documento teria sido utilizado por um indivíduo para entrar na União Europeia, a bordo de um barco de refugiados na ilha de Leros.

O ministro da Imigração grego, Yannis Mouzalas alertou, no entanto, “seria um erro associar o tema da imigração com a questão do terrorismo e que os refugiados sofressem as consequências deste acidente”.

Uma mensagem repetida por vários responsáveis políticos, este domingo, quando o próprio Estado Islâmico sempre condenou os refugiados que abandonam o país.

Desde o dia 3 de outubro, que passaporte teria sido registado nas fronteiras grega, macedónia, sérvia e croata, antes de cruzar a fronteira húngara e austríaca.

Para o ministro grego, “é importante que o fluxo migratório entre a Turquia e a Grécia seja controlado em terra, do lado turco. Pois não podemos controlar as pessoas que entram por alto-mar num barco insuflável”.

Vários especialistas alertam para a possibilidade de se tratar de um passaporte falso, um documento vendido por até 800 euros aos refugiados que tentam alcançar a Europa, para fugir também ao grupo Estado Islâmico.

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