Paris: habitantes rendem homenagem às vítimas e refazem a vida

Paris: habitantes rendem homenagem às vítimas e refazem a vida
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De  Nelson Pereira
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Ainda sob o choque dos atentados do dia 13, os parisienses continuam a prestar homenagem às vítimas, acendendo velas e deixando flores nos locais que

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Ainda sob o choque dos atentados do dia 13, os parisienses continuam a prestar homenagem às vítimas, acendendo velas e deixando flores nos locais que testemunharam o crime.

É assim diante do Carillon, o tradicional café francês no cruzamento da Rua Alibert e da Rua Bichat, propriedade, há 41 anos, de uma família de origem argelina.

Aqui, entre o Carrilon e o restaurante Petit Cambodge, perderam a vida 15 pessoas. Na opinião dos habitantes, estes lugares foram escolhidos pela reputação que têm de ser frequentados por uma clientela de origens diferentes, prova viva de que a coexistência pacífica de credos e culturas é possível.

Aqui, como diante da pizaria Casa Nostra e da sala de espetáculos do Bataclan, o mesmo silêncio e as mesmas questões.:

“Temos medo, quando saímos à rua. A minha amiga e eu olhamos em redor a cada momento. Vivemos com medo. Se pudesse, ficava em casa, não sairia à rua”, reconheceu uma jovem, Dounia Zari.

Os estudantes da Universidade Diderot também não se refizeram do choque. As primeiras reflexões de alguns deles dão sinal de que não querem deixar porém que o medo domine as suas vidas.

“Temos que continuar a viver. Vamos continuar a fazer a festa”, disse Jeanne Fournier.

A tragédia marca hoje a vida dos parisienses, o futuro dirá se Paris vai deixar de ser o que era.

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