Cate Blanchett regressa ao grande ecrã com Carol, um romance lésbico dos anos 50, realizado por Todd Haynes. Blanchett desempenha a personagem que d�
Cate Blanchett regressa ao grande ecrã com Carol, um romance lésbico dos anos 50, realizado por Todd Haynes. Blanchett desempenha a personagem que dá nome ao filme. Uma mulher casada, com um filho, que se apaixona por Therese, representada por Rooney Mara. O romance de Patricia Highsmith foi publicado originalmente sob um pseudónimo.
Cate Blanchett:
“Adorei o argumento assim que o li. Adoro a escrita de Patricia Highsmith, por isso pareceu-me acéfalo. Mas sabia que era um filme delicado que não podia ser feito de qualquer maneira porque entra num território especial, por isso quando Todd Haynes entrou a bordo tornou-se finalmente um filme que eu pensei que poderia ser emocionante.”
O filme foi mostrado ao mundo em Cannes mas há cinco anos que a atriz australiana pensava neste projeto.
O amor arrebatante de Carol e Therese vive sufocado numa sociedade machista e conservadora.
Todd Haynes, realizador:
“Eu sou arrastado para histórias que giram em torno de mulheres. Parecem-me que são histórias acerca das nossas vidas reais porque são definidas por coisas simples e universais, como a vida doméstica, a vida amorosa e o casamento, as crianças e a família. Quer queiramos ou não, todos vivemos isto. Talvez seja menos alienador mas também m é o que me interessa. Não é o que toda gente quer ver quando vai ao cinema, mas senti sempre que as histórias de mulheres dizem coisas mais verdadeiras sobre os conflitos e as contradições do mundo.”
Rooney Mara ganhou o prémio de interpretação feminina no festival de Cannes. Carol sai para as salas americanas esta semana e ameaça ser um sério candidato aos Óscares. A estreia em Portugal está agendada para 28 de janeiro.