França: Polícia investiga agressões anti-semita e anti-muçulmana em Marselha

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A polícia francesa abriu um inquérito a duas agressões em Marselha, no sul do país, que podem revelar um aumento da tensão intercomunitária após os

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A polícia francesa abriu um inquérito a duas agressões em Marselha, no sul do país, que podem revelar um aumento da tensão intercomunitária após os atentados de Paris.

Um homem de 50 anos, professor numa escola judaica, foi ontem apunhalado por três indivíduos à saída de uma sinagoga da cidade.

Segundo o procurador de Marselha, os agressores, que conseguiram escapar-se, teriam proferido insultos anti-semitas contra a vítima, exibindo uma t-shirt com o símbolo do grupo Estado Islâmico.

Noutro incidente registado ontem, uma mulher com véu islâmico tinha sido agredida com um objeto cortante numa estação de metro da cidade, depois de ter sido apelidada de terrorista por um homem de cerca de vinte anos.

As duas vítimas foram hospitalizadas mas não correm perigo de vida.

O ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve, condenou ontem as ações “cobardes anti-semitas e anti-muçulmanas” em Marselha.

Desde os atentados de sexta-feira que há notícia de algumas agressões similares.

Um homem de origem magrebina foi agredido por várias pessoas, no sábado, durante uma manifestação de extrema-direita, em Pontivy, na região da Bretanha.

No mesmo dia, um homem de origem turca tinha ficado ferido depois de ser alvejado, em Cambrai, no norte do país. Os autores dos disparos deslocavam-se numa viatura com a bandeira francesa.

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