Lojas fechadas, rede de metro parada, eventos culturais e desportivos anulados e uma presença policial e militar maciça: a cidade de Bruxelas vive um
Lojas fechadas, rede de metro parada, eventos culturais e desportivos anulados e uma presença policial e militar maciça: a cidade de Bruxelas vive um fim-de-semana em alerta máximo. Uma decisão tomada pelo governo belga face ao “risco de um atentado semelhante aos de Paris”.
As autoridades concentram-se também na busca por Salah Abdeslam, classificado como “inimigo público número um” pela imprensa belga. A advogada de Hamza Attou, um dos homens que disseram tê-lo ajudado a regressar à Bélgica depois dos ataques de Paris, explicou que o seu cliente disse que Abdeslam “não estava armado, mas poderia estar na posse de explosivos” e preparado para “se fazer explodir”.
As estações de metro da capital belga vão permanecer fechadas pelo menos até à tarde deste domingo. Nas ruas de Bruxelas, as opiniões dividem-se face ao elevado nível de alerta.
Um homem diz que “é positivo, para a segurança dos cidadãos, face à ameaça, que parece real”.
Mas outro afirma que “estamos a fazer um favor aos terroristas, ao encerrar as lojas e fechar-nos em casa” e que o que deviamos fazer era “continuar a viver”.
Esta noite, sob recomendação do presidente da Câmara de Bruxelas, muitos cafés e restaurantes do centro da capital belga fecharam as portas.