França e EUA vão intensificar e alargar bombardeamentos contra o grupo Estado Islâmico

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De  Euronews com reuters, AFP
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Uma das prioridades é recuperar cidades-chave controladas pelos radicais. Outra, passa por encerrar a fronteira da Síria com a Turquia.

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A maratona diplomática de François Hollande para discutir formas de endurecer a luta contra os terroristas do auto proclamado Estado Islâmico passou por Washington, esta terça-feira.

Após o encontro com Barack Obama, na Sala Oval da Casa Branca, Hollande informou que a França e os Estados Unidos decidiram intensificar e alargar os bombardeamentos na Síria e no Iraque.

Uma das prioridades é recuperar cidades-chave controladas pelos radicais. Outra, passa por encerrar a fronteira da Síria com a Turquia e melhorar os controlos fronteiriços para impedir o trânsito de jihadistas. Washington e Paris decidiram também reforçar a troca de informações entre os serviços de segurança.

O presidente norte-americano pediu à Europa para implementar o acordo sobre a partilha de dados dos passageiros aéreos e os dois líderes apelaram à Rússia para se concentrar mais no combate aos radicais do Estado Islâmico em vez de atingir rebeldes moderados na Síria.

Os dois chefes de Estado não se referiram ao possível envio de forças especiais para o terreno.

Quarta-feira, Hollande tem encontro marcado, em Paris, com a chanceler alemã, Angela Merkel.

Quinta-feira, o presidente francês viaja até Moscovo para uma reunião com Vladimir Putin, o presidente russo.

No domingo, Hollande recebe o presidente da China, o primeiro-ministro do Canadá e o secretário-geral da ONU.

Segunda-feira, no inicio desta maratona diplomática, Hollande recebeu o apoio “firme” do primeiro-ministro britânico, David Cameron, para o combate aos jihadistas e esteve ainda reunido com o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk.

Após os atentados de Paris, a França intensificou os bombardeamentos na Síria e deslocou o porta-aviões Charles de Gaulle para a região de forma a melhorar as suas capacidades de combate.

Os esforços para melhor coordenar a luta contra os islamitas radicais podem complicar-se depois de um avião de combate russo ter sido, esta terça-feira, abatido pela Turquia, junto à fronteira com a Síria. O presidente francês e o homólogo norte-americano lamentaram o sucedido.

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