Crise: Centenas de imigrantes impedidos de entrar na Europa

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Centenas de migrantes provenientes de Marrocos, Irão, Paquistão e Bangladeche estão há uma semana bloqueados na fronteira entre a Grécia e a

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Centenas de migrantes provenientes de Marrocos, Irão, Paquistão e Bangladeche estão há uma semana bloqueados na fronteira entre a Grécia e a Macedónia.

Impedidos de prosseguirem viagem para a Europa Ocidental, continuam com os protestos.

A situação agravou-se desde que os países dos Balcãs decidiram restringir a passagem de imigrantes, permitindo apenas a passagem de sírios, afegãos e iraquianos, considerados refugiados.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados considera que “todas as pessoas têm o direito de procurar asilo e de verem os seus casos analisados, independentemente, da sua nacionalidade. É necessário dar a informação adequada às pessoas que chegam às fronteiras e depois é necessário disponibilizar o aconselhamento adequado”, como explica o porta-voz, Adrian Edwards.

A crise migratória agrava-se sem que a Europa consiga encontrar uma resposta. A Suécia que estima receber 190 mil refugiados, até ao final do ano, anunciou que vai introduzir novas regras para reduzir o número de pedidos de asilo. Estocolmo alega que a situação está a tornar-se insustentável, como confirma o primeiro-ministro, Stefan Lofven. “É insustentável para os que procuram asilo, para o pessoal e para todos aqueles que devem sentir confiança nas funções desempenhadas pela sociedade. Agora, para ser franco, mais pessoas terão de procurar asilo e de obter proteção em outros países europeus”, avisa.

Com o inverno quase a chegar, o número de refugiados que chegam às praias da Grécia, vindos da Turquia, começa a baixar.

A Comissão Europeia anunciou, esta terça-feira, a criação de um fundo de cerca de 3 mil milhões de euros para ajudar a Turquia, nos próximos dois anos, a acolher os milhões de refugiados Sírios. Com isto, Bruxelas espera diminuir o fluxo migratório que ruma à Europa.

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