Glaciares perdem água a um ritmo nunca visto

Glaciares perdem água a um ritmo nunca visto
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De  Ricardo Figueira com Reuters
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As mudanças climáticas são o principal tema da COP21, em Paris. No Tibete, encontrámos um exemplo dos efeitos nefastos do aquecimento global.

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A COP 21 vai centrar-se nas mudanças climáticas, em particular no aquecimento global: Um fenómeno que, se não for travado, pode ter consequências irreversíveis para o planeta, dizem os especialistas.

Há locais do globo onde os efeitos já são visíveis. É o caso do Tibete, onde os glaciares do planalto de Qinghai estão a derreter a um ritmo nunca visto. Ao mesmo tempo que desaparecem os glaciares, a água do lago Namsto vai aumentando de volume.

“O derretimento de glaciares no planalto de Qinghai-Tibete deve ser um alarme para os políticos mundiais, para que cheguem a um acordo durante a cimeira de Paris, para que obriguem a uma mudança para as energias limpas. Este glaciar é a nascente de alguns dos mais importantes rios da Ásia. Se as fontes de água potável secarem ainda mais nas próximas décadas, isso representa uma ameaça séria às vidas de dezenas de milhares de pessoas”, diz Li Yan, líder das campanhas sobre clima e energia da Greenpeace na China.

Estima-se que o último mês tenha sido o outubro mais quente desde que há medidas. Já no ano passado tinham sido batidos vários recordes. Nos últimos 30 anos, os glaciares do Tibete perderam cerca de 15% da água.

Global warming melting Tibetan glaciers https://t.co/wWrTTCCGq3 via @Reuters#Tibet#COP21

— Tenzin དཔལ་སྐྱིད (@TenzinPelkyi) November 25, 2015

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