O presidente da Tunísia, Beji Caid Essebsi, declarou o estado de emergência e o recolher obrigatório no país, após o incidente de terça-feira no qual
O presidente da Tunísia, Beji Caid Essebsi, declarou o estado de emergência e o recolher obrigatório no país, após o incidente de terça-feira no qual pelo menos 13 pessoas morreram, incluindo o autor do ataque.
O ataque teve como alvo um autocarro que transportava guardas presidenciais.
Uma fonte governamental adianta que o ataque teria sido levado a cabo por um bombista suicida que levava consigo explosivos numa mochila.
Trata-se do terceiro grande atentado ocorrido este ano na Tunísia depois de extremistas islâmicos terem assassinado 38 estrangeiros numa praia de Sousse, em junho, e de 20 outros turistas terem sido mortos no Museu Bardo, na capital, em Março.
“O que está a acontecer em vários países é devastador. Devemos ajudar-nos uns aos outros. Todos os países devem unir-se para combater este terrorismo”, afirma Lajmi Saida, uma residente na capital, Tunes.
O estado de emergência decretado irá durar pelo menos trinta dias. Foi ainda imposto um recolher obrigatório em todo o país que dura das nove da noite até às cinco da manhã.