A Justiça norte-americana anunciou novas acusações de corrupção contra 16 altos responsáveis e ex-dirigentes da FIFA. Entre os indiciados, está o
A Justiça norte-americana anunciou novas acusações de corrupção contra 16 altos responsáveis e ex-dirigentes da FIFA. Entre os indiciados, está o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Marco Polo del Nero, e o antecessor, Ricardo Teixeira, bem como o ex-presidente das Honduras, Rafael Callejas.
As novas acusações vêm duplicar o tamanho da enorme investigação que os Estados Unidos lançaram este ano contra o orgão máximo do futebol mundial.
A procuradora-geral Loretta Lynch disse que “sem se contentarem com fazer refém, durante décadas de ganhos infundados, o desporto mais popular do mundo, estes acusados tentaram institucionalizar a corrupção para garantir a sua sobrevivência. Não pelo bem do desporto, mas para o seu próprio engrandecimento pessoal e benefício. A traição da confiança que aqui se torna evidente é ultrajante. A escala da corrupção alegada é inconcebível. E a mensagem deste anúncio deve ser clara para qualquer culpado que se mantém na penumbra, à espera de evitar esta investigação: não vai conseguir escapar”.
Entre os novos acusados encontram-se também o hondurenho Alfredo Hawit, presidente da Confederação Centroamericana de Futebol, e o paraguaio Juan Ángel Napout, que dirige a congénere Sul-americana, detidos esta quinta-feira em Zurique. Os Estados Unidos anunciaram também planos para pedir à Suíça a sua extradição, para serem julgados em território norte-americano.