Brasil: Dilma Rousseff promete lutar contra processo de destituição

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A presidente brasileira garante que vai lutar com todos os meios legais contra o que chama de “golpe” para a derrubar. Foi desta forma que Dilma

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A presidente brasileira garante que vai lutar com todos os meios legais contra o que chama de “golpe” para a derrubar. Foi desta forma que Dilma Rousseff reagiu à decisão do presidente da Câmara dos Deputados do Brasil que aceitou, na quinta-feira, a abertura do processo destituição, que no Brasil é chamado de “impeachment” da presidente, por acusações de adulteração das contas públicas.

Em declarações feitas esta sexta-feira, na Conferência Nacional de Saúde, DIlma Rousseff afirmou que “não tem fundamento o processo do meu impedimento. Vou fazer a defesa do meu mandato com todos os instrumentos previstos no nosso Estado democrático e de direito”.

O processo de impeachment vai agora ser analisado por uma comissão especial, formada por membros de todos os partidos, que terão dez dias para formular um parecer. Se avançar, o processo vai ser votado na Câmara dos deputados. De acordo com os meios de comunicação brasileiros, 258 parlamentares devem votar contra a destituição – são necessários 171 para a travar.

Nesta altura existe uma verdadeira corrida contra o tempo, uma vez que dentro de 15 dias, o parlamento entra de férias de verão e Natal e só retoma a atividade em feveiro.
Para o Partido dos Trabalhadores (PT), o partido político de Dilma, se situação não for resolvida até meados deste mês, as férias devem ser suspensas, de forma a resolver a grave crise política do país. De acordo com vários analistas políticos brasileiros, a oposição está a tentar fazer exatamente o contrário: se os prazos e as férias forem respeitados, haverá mais tempo para mobilizar a opinião pública a favor deste impeachment..

Os mercados financeiros tiveram uma reação positiva à notícia do processo de impeachment. A bolsa de São Paulo valorizou e os analistas acreditam que esta será a forma de acabar com o impasse político em que o Brasil está mergulhado desde que Dilma assumiu o segundo mandato.

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