EUA: EI reivindica atentado de "seguidores" em San Bernardino

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O grupo Estado Islâmico (EI) reivindicou, esta manhã, o ataque contra um centro social em San Bernardino, nos EUA, na quarta-feira. Numa emissão de

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O grupo Estado Islâmico (EI) reivindicou, esta manhã, o ataque contra um centro social em San Bernardino, nos EUA, na quarta-feira.

Numa emissão de rádio difundida pela Internet, o grupo islamita afirma que, “dois seguidores do EI cometeram o ataque em San Bernardino”.

#IS's daily bulletin features #SanBernadino shooting, refers to shooters as "supporters of the Islamic State". pic.twitter.com/sOVZmHY7uA

— Charlie Winter (@charliewinter) December 5, 2015

O grupo islamita sugere que não terá planeado a ação, ao referir-se ao casal de atiradores como “seguidores” e não “soldados do califado” – a expressão habitual nos comunicados em que reivindica ações preparadas pelo movimento islamita.

O anúncio ocorre num momento em que autoridades norte-americanas estão a investigar as possíveis ligações terroristas dos supostos autores do ataque.

Segundo a imprensa local, Tashfeen Malik de 29 anos, a mulher de Syed Farook, teria prestado juramento ao grupo Estado Islâmico numa mensagem publicada nas redes sociais.

Os investigadores afirmam, no entanto, não ter ainda provas de que o grupo armado teria planeado o ataque que provocou 14 mortos.

Na casa dos suspeitos, aberta ontem aos jornalistas, a polícia afirma ter encontrado um arsenal de armas e bombas orçados em vários milhares de dólares, a maioria adquiridos de forma legal.

Para um dos responsáveis da investigação, Dave Bowdich:

“Com base nas informações e nos factos que dispomos atualmente, posso dizer que estamos a investigar estas ações como um ato de terrorismo”.

Em San Bernardino, na mesquita frequentada por Syed Farook, o responsável do templo, Salhin Kondokar, cuja mulher foi igualmente ferida no ataque de quarta-feira, não esconde a revolta:

“Para mim este ato trata-se antes de mais de um crime, sem relação com a religião. Um ato de terrorismo, um crime contra a humanidade, matar seres humanos inocentes. Isto não tem nada a ver com a fé”.

A comunidade muçulmana da cidade e um pouco por todo o país, prestou ontem uma homenagem às vítimas, voltando a condenar o atentado.

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