Washington dá mais 175 milhões de euros à Ucrânia

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De  Dulce Dias com Maria Korenyuk, Lusa, AFP, Reuters
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Os Estados Unidos querem que Kiev avance nas reformas: luta contra a corrupção e revisão constitucional

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De visita à Ucrânia, o vice-presidente norte-americano anunciou um novo pacote de 190 milhões de dólares – 175 milhões de euros – para ajudar o país a combater a corrupção que o “gangrena”, ao mesmo tempo que garantiu o apoio de Washington às autoridades pró-ocidentais face à “continua agressão russa”.

Joe Biden deixou uma mensagem a Moscovo, a quem pede cooperação e respeito pelos acordos alcançados: “O acordo de Minsk não pode ser bem-sucedido se a Rússia não respeitar os seus compromissos e o presidente Putin não honra as promessas repetidamente feitas ao meu presidente, a si e à comunidade internacional.”

Biden instou igualmente os ucranianos a cumprirem a sua parte do acordo de Minsk, nomeadamente a reforma constitucional que permitirá mais autonomia aos territórios rebeldes e a realização de eleições locais nesta zona.

Medidas que provocam mal-estar na Ucrânia ao serem vistas como um meio de legalizar de facto o separatismo de uma região ainda em guerra.

“Infelizmente, a guerra continua”, afirma Petro Poroshenko. O presidente ucraniano continua: “Hoje tivemos 14 ataques com morteiros e oito soldados ucranianos ficaram feridos nas últimas 24 horas. Não se pode dizer que haja uma ‘desescalada’ do conflito no Donbas.”

Um conflito que ganhou amplitude após a anexação da Crimeia pela Rússia – uma anexação que a comunidade internacional, em geral, e os Estados Unidos, em particular, não reconhecem.

A correspondente da euronews em Kiev, Maria Korenyuk, explica: “Esta é a quarta visita de Joe Biden à Ucrânia em dois anos. Na terça-feira, o vice-presidente vai discursar perante o parlamento ucraniano. Espera-se que aborde a posição americana sobre a ocupação russa da Crimeia e a implementação de mais reformas na Ucrânia.”

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