Trump propõe proibição de entrada de muçulmanos nos EUA

Trump propõe proibição de entrada de muçulmanos nos EUA
De  Rodrigo Barbosa com AFP / Reuters
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Donald Trump fez, esta segunda-feira, aquela que é talvez a mais controversa de uma longa lista de declarações polémicas na corrida à nomeação para a

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Donald Trump fez, esta segunda-feira, aquela que é talvez a mais controversa de uma longa lista de declarações polémicas na corrida à nomeação para a candidatura republicana à Casa Branca: o milionário norte-americano sugeriu uma proibição total da entrada de muçulmanos nos Estados Unidos.

Statement on Preventing Muslim Immigration: https://t.co/HCWU16z6SRpic.twitter.com/d1dhaIs0S7

— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) December 7, 2015

Trump, que lidera as sondagens para as primárias republicanas, fez a proposta durante um comício na Carolina do Sul, explicando que essa interdição deveria entrar em vigor e manter-se “até que os representantes [dos Estados Unidos] consigam perceber o que diabo está a acontecer, pois” – nas palavras do milionário – “não há outra escolha”.

A declaração atraiu vivas críticas, não só dos rivais democratas – como a candidata à presidência Hillary Clinton – e nas redes sociais da internet, como do próprio campo republicano.

This is reprehensible, prejudiced and divisive. RealDonaldTrump</a>, you don&#39;t get it. This makes us less safe. -H <a href="https://t.co/SjAqL0clHd">https://t.co/SjAqL0clHd</a></p>&mdash; Hillary Clinton (HillaryClinton) December 7, 2015

Declaring war on Islam or demonizing Muslim Americans is not only counter to our values—it plays right into the hands of terrorists.

— Hillary Clinton (@HillaryClinton) December 8, 2015

Other US presidential candidates responding to Trump's latest… https://t.co/PIbaFidKB6pic.twitter.com/e8Cc5qKyU0

— Andrew Stroehlein (@astroehlein) December 8, 2015

Em São Bernardino, palco de um recente massacre cometido por um casal que as autoridades descreveram como “muçulmanos radicalizados”, as opiniões dividem-se.

Um residente diz que “não concorda” com Trump, porque os Estados Unidos “não foram fundados sobre esse tipo de princípios; são um território para todos, uma mistura étnica e cultural”.

Outro, que se assume como apoiante de Trump, afirma que “é uma boa ideia, com tudo o que se está a passar no mundo. Parece duro, mas é a realidade”.

O ator norte-americano Jeffrey Wright concentra-se exatamente nos apoiantes do milionário, que apesar das polémicas continua a liderar as sondagens, frisando que deveriam ser alvo de uma “intervenção”.

Somebody needs to run an intervention on Trump conservatives. They're falling-down drunk on fear & ignorance and can't get up.

— Jeffrey Wright (@jfreewright) December 8, 2015

Alvo de ataques por parte de Trump, o patrão da Amazon, Jeff Bezos, ofereceu uma “solução alternativa” para melhorar a situação nos Estados Unidos, oferecendo-se para enviar o milionário para o Espaço, a bordo do seu foguetão “Blue Origin”.

Finally trashed by realDonaldTrump</a>. Will still reserve him a seat on the Blue Origin rocket. <a href="https://twitter.com/hashtag/sendDonaldtospace?src=hash">#sendDonaldtospace</a> <a href="https://t.co/9OypFoxZk3">https://t.co/9OypFoxZk3</a></p>&mdash; Jeff Bezos (JeffBezos) December 7, 2015

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