Pelos caminhos da "Via Francigena" já é possível ver alguns dos que querem chegar à cidade eterna e cruzar uma Porta Santa para " descobrir a profundidade da misericórdia" de Deus, nas palavras do Pap
Esperam-se muitos fiéis em peregrinação até Roma durante o Jubileu extraordinário da Misericórdia, que arrancou neste dia da Imaculada Conceição.
Pelos caminhos da “Via Francigena” já é possível ver alguns dos que querem chegar à cidade eterna e cruzar uma Porta Santa para “descobrir a profundidade da misericórdia” de Deus, nas palavras do Papa Francisco.
Desde a Idade Média, a “Via Francigena” (a estrada que vem de França, numa tradução livre) é um caminho tomado pelos fiéis católicos desde a Cantuária, em Inglaterra, até à Praça de São Pedro, em Roma.
As portas santas marcam o final da peregrinação e “concedem” aos fiéis em estado de graça uma indulgência plenária, “purificando” a alma.
Sandra Seminario é do Peru e tem “fé que a peregrinação” a “aproxime de Deus”. Diz caminhar pela “família” para que “Deus” os “cure com a sua compaixão” e os “ajude com as muitas dificuldades da vida”.
Manuele De Bellis, um peregrino italiano refere que este é um “momento histórico em que o mundo precisa de compaixão e o Papa está a dar uma mensagem forte”, destacando a abertura de uma ““Porta Santa em África e não em Roma”:http://pt.radiovaticana.va/news/2015/11/29/porta_santa_de_bangui_o_in%C3%ADcio_do_jubileu_da_miseric%C3%B3rdia/1190745 (o Papa abriu a Porta Santa da Catedral de Bangui, numa visita à República Centro Africana, no final de novembro), uma descentralização da compaixão, paz e fraternidade que devia estar presente em todo o mundo”, concluiu.
Os primeiros peregrinos chegaram de madrugada a Roma, a tempo de verem o Papa Francisco abrir a Porta Santa da Basílica de São Pedro, no Vaticano, inaugurando assim oficialmente o Jubileu da Misericórdia.