Burundi: Exército acusado de executar dezenas de opositores

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O exército do Burundi sai do silêncio, mais de 24 horas após três ataques contra quartéis militares na capital, Bujumbura. Segundo os militares

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O exército do Burundi sai do silêncio, mais de 24 horas após três ataques contra quartéis militares na capital, Bujumbura.

Segundo os militares, pelo menos 87 pessoas morreram durante os confrontos de sexta-feira, entre os quais 79 atacantes e oito militares e polícias.

Nos bairros da oposição, como em Nyakabiga, várias testemunhas denunciam as execuções e detenções aleatórias do exército, em resposta aos ataques.

IMAGE By @SOSMediasBDI : l'armée présente ces jeunes comme ayant combattu ou aidé hier lors des attaques #Burundipic.twitter.com/EjFkaT2FGh

— SOS Médias Burundi (@SOSMediasBDI) December 12, 2015

IMAGES - La mairie de #Bujumbura évacue les cadavres du quartier de #Nyakabiga#BurundiCrisispic.twitter.com/1OA32na18s

— SOS Médias Burundi (@SOSMediasBDI) December 12, 2015

Pelo menos quarenta corpos foram encontrados nas ruas, na manhã de sábado, alguns com as mãos atadas.

“Eu estava a tentar fechar a porta quando vi vários polícias a tentarem parar um grupo de homens. Os homens assustaram-se e começaram a correr e vi os polícias a abrirem fogo sobre eles. O meu filho tentava fechar a porte e foi quando os soldados apontaram-lhe as armas e alvejaram-no em vários sítios”, afirma uma testemunha em Nyakabiga.

Os ataques de sexta-feira foram reivindicados pelo grupo rebelde das Forças de Libertação Nacional.

O movimento opõe-se ao contestado presidente Nkurunziza, reeleito em maio para um terceiro mandato, apesar de uma vaga de contestação, marcada por centenas de mortos.

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