Aos 60 anos, aquele que é apelidado de "perseverante" lidera as sondagens, mas todas indicam que não alcançará uma maioria suficiente para governar sozinho.
Mariano Rajoy tem o apoio total do Partido Popular (PP), que cerrou fileiras em torno da recandidatura à chefia do Governo. Os conservadores afirmam que, se não fosse a gestão dos últimos quatro anos, a Espanha teria quebrado.
Aos 60 anos, aquele que é apelidado de “perseverante” lidera as sondagens, mas todas indicam que não alcançará uma maioria suficiente para governar sozinho.
A tenacidade e a imagem de estadista sereno levaram-no ao poder em 2011, em plena crise económica.
Agora, enfrenta uma nova geração de políticos, que promete acabar com o tradicional bipartidarismo e quer mudar o sistema para que não sejam “os mesmos de sempre” no poder.
Apesar de ter seguido à risca a política de reformas e a austeridade ditadas pela Alemanha, a Espanha continua a ter a segunda maior taxa de desemprego da União Europeia, a seguir à Grécia.
O movimento 15M cristalizou a revolta de uma boa parte da sociedade espanhola já asfixiada pela austeridade e escandalizada por vários casos de corrupção, incluindo no seio do Partido Popular. Rajoy teve de mesmo de defender a sua idoneidade durante o mandato:
“Olhe, eu sou um político honesto, pelo menos tão honesto como você. Nunca ninguém me citou para um julgamento nem nunca fui acusado de me ter apropriado seja do que for”.
A agressão de que foi vítima, em Pontevedra, na Galiza natal, já nos últimos dias da campanha promete trazer mais algum apoio a Rajoy no sufrágio