América do Sul: Cheias provocam cinco mortos e mais de 150 mil desalojados

América do Sul: Cheias provocam cinco mortos e mais de 150 mil desalojados
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De  Euronews com LUSA
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Milhares de desalojados e cinco mortos devido a cheias no Paraguay, no nordeste da Argentina e no norte do Uruguay.

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As cheias na América do Sul provocaram pelo menos cinco mortos e mais de 150 mil desalojados na Argentina, no Uruguay e no Paraguay.

Cerca de 130 mil pessoas viram-se obrigadas a sair de casa em todo o Paraguai, indicaram as autoridades, enquanto o Presidente, Horacio Cartes, declarava o estado de emergência para disponibilizar mais de 3,5 milhões de dólares de verbas para resposta a catástrofes naturais.

Três pessoas que viajavam na autoestrada internacional do Paraguai Route 2, que liga Assunção a Foz do Iguaçu, no Brasil, morreram quando uma árvore caiu sobre o seu veículo na madrugada de hoje.

Outra mulher, que se deslocava de motorizada na capital paraguaia morreu devido à queda de uma árvore durante a noite.

O Secretariado Nacional de Emergências (SEN) comunicou a ocorrência de mais 12 incidentes semelhantes em Assunção.

Em torno da capital, 125 mil casas ficaram sem eletricidade e 17 centros de distribuição de energia sofreram danos por todo o país.

O nordeste da Argentina também registou perturbações generalizadas e uma vítima mortal em virtude das piores cheias dos últimos 50 anos.

Um rapaz de 13 anos foi eletrocutado por um cabo elétrico quando tentava avaliar os danos causados por uma tempestade na sua casa, na cidade de Corrientes, noticiou a imprensa local.

Na província de Entre Rios, pelo menos 10 mil pessoas foram retiradas de suas casas em Concordia, uma cidade de cerca de 170 mil habitantes nas margens do rio Uruguai, onde choveu ininterruptamente durante toda a noite.

A cidade situa-se a 18 quilómetros da barragem de Salto Grande.

O Uruguai também declarou na quarta-feira o estado de emergência em três departamentos do norte do país afetados pelas cheias. O número de pessoas deslocadas atingiu ultrapassou as 5 mil e a situação continua a agravar-se.

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