As autoridades alemãs estão a investigar uma onda de alegados crimes sexuais de um milhar de homens de aparência ‘árabe ou magrebina’ durante a
As autoridades alemãs estão a investigar uma onda de alegados crimes sexuais de um milhar de homens de aparência ‘árabe ou magrebina’ durante a passagem do ano na principal estação de caminhos-de-ferro da cidade de Colónia.
Há o registo de pelo menos 60 queixas de mulheres que dizem ter sido agredidas sexualmente e roubadas. Há mesmo uma queixa por violação.
Uma vítima conta o que viveu. “Fui tocada em baixo nas costas. Fui também tocada por baixo das minhas saias, e nas minhas nádegas. Tentei defender-me, a empurrá-los com o meu braço e quase caí das escadas. Havia tanta gente que não podíamos fazer nada”, explica Evelin Malcherczyk.
A polícia anunciou que os criminosos têm aparência árabe ou magrebina.
“Tudo o que sabemos é que existiram ofensas, cometidas por um grupo de homens com idades entre os 18 e os 35 anos com aspeto árabes ou de origem do norte de África”, anunciou Wolfgang Albers, chefe da polícia de Colónia.
O ministro alemão da Justiça, Heiko Maas, diz não ter dúvidas de que as pessoas envolvidas no incidente vão ser identificadas e pede cautela para se evitar amalgamas.
“Durante as investigações vai ficar bastante claro qual é o circulo de pessoas envolvido. Sobre simplificar este caso e ligá-lo aos refugiados é apenas uma deturpação do debate. Este é o momento para determinar factos e estabelecer as necessárias conclusões”, declarou.
Apesar dos alertas da classe política, não é a primeira vez que são estabelecidas ligações entre migrantes e casos de violência sexual, dentro e fora dos campos de refugiados na Alemanha
Relatos ligados a um comportamento sexual menos próprio também surgiram em momentos anteriores em países da Escandinávia. A Dinamarca equaciona mesmo em atribuir aulas de educação sexual obrigatória a migrantes focadas no consentimento, um modelo inspirado no que já faz a Noruega.