Os rivais republicanos e, em particular, o poderoso “lobby” das armas de fogo nos Estados Unidos reagiram com uma rápida e viva oposição às medidas
Os rivais republicanos e, em particular, o poderoso “lobby” das armas de fogo nos Estados Unidos reagiram com uma rápida e viva oposição às medidas executivas apresentadas esta terça-feira por Barack Obama.
Na resposta à iniciativa do presidente norte-americano para tentar diminuir a violência armada, o diretor-executivo da Gun Owners of America – segunda maior organização pró-armas do país depois da National Rifle Association – defendeu que “as ordens executivas constituem uma usurpação do poder” e que Obama “não tem a capacidade para legislar constitucionalmente. Não está a clarificar uma imprecisão da lei, mas está a adicionar especificidades em aspetos onde a lei já é específica”.
Num tom de desafio, Larry Pratt defendeu ainda que “o presidente e, por extensão, os democratas estão a cometer um grande erro. Mas não devem ser impedidos de fazê-lo. Cada vez que os democratas se querem involver para forçar o controlo das armas de forma política, custa-lhes um braço e uma perna e, se querem caminhar para as eleições de 2016 assumindo-se como os ‘campeões do controlo de armas’, devem fazê-lo”.
Do lado dos candidatos à nomeação republicana na corrida para a Casa Branca, multiplicam-se as promessas de reverter as ações de Obama, caso conquistem a presidência.