A polícia de Colónia, na Alemanha, está debaixo de fogo por alegadamente ter feito pouco para impedir as agressões sexuais, roubos e violência por
A polícia de Colónia, na Alemanha, está debaixo de fogo por alegadamente ter feito pouco para impedir as agressões sexuais, roubos e violência por parte de homens de aparência árabe na passagem do ano. É também criticada pelo facto de não existirem progressos significativos.
Testemunhas e vítimas afirmam que havia pouco policiamento, pelo menos para fazer face à envergadura do incidente.
Angela Merkel exige respostas e promete introduzir, se necessário, alterações legislativas, incluindo sobre deportações.
“Quero relembrar que já decidimos reforçar o ministério do Interior com a mobilização de 4000 novos agentes da polícia. Esta é apenas uma das respostas necessárias. Temos também que repensar os nossos princípios de vida em conjunto, sobre a base cultural da sociedade na Alemanha. O público não espera apenas conversa, tem que haver ações concretas”, anunciou.
O presidente da polícia de Colónia está cada vez mais sob pressão para fazer progressos. Wang Albers faz o ponto da situação. “Temos para já 16 suspeitos. A unidade de investigação continua adiante na avaliação, algo que não é fácil, porque temos vídeos de qualidades diferentes. Temos igualmente que escutar muitas testemunhas. Para já esse é o trabalho deles. Para conseguirmos resultados rápidos aumentámos o número de funcionários”, explicou.
De acordo com um relatório policial, citado pela imprensa, alguns dos atacantes afirmaram ser refugiados e que a certo momento as autoridades recearam que pudessem existir fatalidades.