Protestos violentos regressam às ruas do Rio de Janeiro e São Paulo

Protestos violentos regressam às ruas do Rio de Janeiro e São Paulo
De  Nara Madeira com LUSA, Reuters
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Regressam os protestos, contra o aumento dos preços dos transportes públicos, em São Paulo e Rio de Janeiro. este senhor recolheu 6 bombas de gás

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Regressam os protestos, contra o aumento dos preços dos transportes públicos, em São Paulo e Rio de Janeiro.

este senhor recolheu 6 bombas de gás lacrimogêneo. “disseram que cada uma custa 800 conto” pic.twitter.com/CgCfEYa9Qx

— Ricardo Senra (@ricksenra) 8 janeiro 2016

As manifestações, organizada pelo Movimento Passe Livre (MPL), começaram de forma pacífica mas terminaram em violentos confrontos com a polícia.

Ato contra o aumento da tarifa em BH passou pela Praça Raul Soares e até o momento a manifestação segue pacífica. pic.twitter.com/Qo5EPPX5Id

— Midia NINJA (@MidiaNINJA) 8 janeiro 2016

RIo de JaneiroAinda que em alguns estados brasileiros os preços tenham já aumentado, centenas de pessoas quiseram mostrar o seu descontentamento nestas duas cidades. Em São Paulo, por exemplo, quase 10 milhões de pessoas utilizam os autocarros.

Zona Oeste tem protestos contra aumento da tarifa na manhã desta sexta (8)
-> https://t.co/wOWbrkfZQcpic.twitter.com/zqBivNwSH2

— VEJA São Paulo (@VejaSP) 8 janeiro 2016

São PauloNo Rio as preocupações são também grandes, como explica um estudante:

“Estamos aqui lutando contra o aumento da passagem (bilhete) que prejudica uma boa parcela da população que sofre, no bolso, este aumento de 40 centavos”, adianta Paulo Soares.

“Isto é um protesto popular. Quanto mais gente vier melhor. Queremos que a pressão das ruas, a pressão do povo, faça esse aumento cair como caiu no passado”, explica Marcelo Schmidt, um líder sindical.

Um aumento de cerca de 9 por cento nos preços faz a diferença num país onde mais de 8 milhões de pessoas procuram emprego.

Em 2013 protestos idênticos levaram à suspensão dos aumentos.

Os manifestantes aproveitaram também para criticar, em cartazes e com palavras de ordem, os gastos públicos com os Jogos Olímpicos e a violência policial.

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