Istambul: Maioria dos mortos são turistas alemães

Istambul: Maioria dos mortos são turistas alemães
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De  Patricia Cardoso com AFP, Reuters, AFP, LUSA
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Uma explosão na zona turística de Istambul, na Turquia, fez pelo menos dez mortos e 15 feridos. A maioria dos mortos são turistas alemães, segundo o

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Uma explosão na zona turística de Istambul, na Turquia, fez pelo menos dez mortos e 15 feridos. A maioria dos mortos são turistas alemães, segundo o governo turco, que comunicou a informação por telefone à chanceler Angela Merkel.

Entre os feridos há vários em estado grave. O ministério norueguês dos Negócios Estrangeiros reconhece a existência de cidadãos entre os feridos.

A Dinamarca, tal como a Alemanha, lançou um apelo aos cidadãos para que evitem os locais turísticos de Istambul.

A forte explosão ocorreu por volta das 10h, hora local, menos duas horas em Lisboa, alegadamente entre um grupo de turistas reunidos na praça Sultanahmet, perto da Mesquita Azul e Basílica de Santa Sofia, os monumentos mais visitados da cidade e da Turquia.

A detonação, violenta, foi ouvida a vários quilómetros de distância. Testemunhas e membros das forças da ordem evocavam a existência de corpos mutilados.

#istanbul : En az 10 kişinin hayatını kaybettiği, 15 kişinin yaralandığı saldırının ardından ilk görüntüler pic.twitter.com/hkkj7Jx29l

— euronews Türkçe (@euronews_tr) January 12, 2016

Horas após a explosão, o presidente Recep Tayyip Erdogan evocava um “ataque suicida de origem síria”. Ancara diz ter identificado o autor. Tratar-se-á de um sírio nascido em 1988.

O primeiro-ministro Ahmet Davotoglu convocou uma reunião de emergência e impôs restrições à publicação de notícias por parte dos media turcos

O presidente da Associação de Turismo de Sultanahmet considera que a explosão é um grande golpe para o setor: “Na zona há sete mil hotéis. Os turistas já procuram bilhetes de regresso a casa. O ano de 2016 terminou para nós”.

Na reunião anual de embaixadores, o presidente turco prometeu combater os terroristas até que o último deposite as armas e retaliou as críticas feitas ao governo por parte de diversos intelectuais, que acusam Ancara de violar direitos humanos durante as operações contra rebeldes curdos.

A Turquia está em estado de alerta há meses, tendo registado vários atentados. O mais trágico teve lugar em outubro em Ancara, fez mais de cem mortos e foi atribuído ao autoproclamado Grupo Estado Islâmico.

Ancara e os rebeldes curdos romperam também a trégua.
O governo turco tem em curso operações contra os rebeldes curdos do PKK, no leste do país.

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