França: Judeus divididos sobre uso da Kippa após ataque

França: Judeus divididos sobre uso da Kippa após ataque
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A polémica estalou entre os judeus franceses. O presidente do Consistório Judaico de Marselha, Zvi Ammar, aconselhou os fieis não utilizarem a Kippa

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A polémica estalou entre os judeus franceses. O presidente do Consistório Judaico de Marselha, Zvi Ammar, aconselhou os fieis não utilizarem a Kippa em público “até que os tempos sejam melhores.”

O apelo foi feito depois de um ataque de um rapaz de 15 anos a um professor com um machete em Marselha.

“É nosso dever preservar a segurança da nossa comunidade que, se calhar, nos dias de hoje, se encontra numa situação excecional e que por isso é preciso tomar medidas excecionais”, explicou.

“Compreendo a inquietação, mas o que é pior é dar a impressão que o inimigo nos está a provocar medo. Não tenhamos medo. Não devemos dar um sinal de fraqueza”, respondeu o presidente da região ‘Provence Alpes Cote d`Azur’.

O Rabi chefe de França é contrário ao apelo. As opiniões dividem-se.

“É preciso coragem. Então, se nós tivermos crianças e podermos ser discretos, infelizmente, será mais confortável”, diz um homem.

“Não estou de acordo com tudo o que eles dizem, porque devemos nós nos esconder? Não temos esse direito! Somos judeus temos orgulho nisso. Esconder porquê?”, questiona uma mulher.

“Sempre tive o hábito de a usar e vou utilizar sempre. Quero dizer, não tenho mais medo hoje do que há 10 ou 15 anos atrás”, explica um homem.

O autor das agressões de segunda-feira, um jovem curdo da Turquia afirmou ter agido “em nome do Daesh”. A vítima, um professor do instituto franco-judaico, ficou ferida nas costas e numa mão.

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